Agtechs – O futuro do agro muito além dos drones e tablets
A tecnologia é um conceito que envolve toda a caminhada, progresso e sobrevivência dos seres humanos. Um conjunto de técnicas e habilidades progressivas e incessantes que conduzem a história da nossa inquieta espécie.
O nosso polegar opositor permitiu um estalar de dedos após o outro. E a cada um destes clicks a nossa mente registrou desejos e necessidades e reconheceu a urgência de agir.
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Neste ecossistema dinâmico e milenar, movimentos hora grandiosos, hora tímidos, dividem os louros da genialidade e nos trazem a um presente em que tornamos a inovação parte de nosso processo de trabalho. Literalmente. A inovação inclusive é setor nas empresas.
Mas assim como a pluralidade genética faz bem aos seres vivos, a diversidade de iniciativas relacionadas à inovação também tem imprescindível papel no seu constante progresso: são mais mentes, recursos e braços trabalhando por finalidades comuns.
É neste momento que as startups entram nesta cadeia de conhecimento e se instalam como agentes de extrema relevância. Elas carregam em seu DNA a tarefa de, com investimentos vindos de fontes distintas, manter um fluxo de inovação que nutre diversos setores sedentos pelas soluções para suas demandas.
As Agtechs
As Agtechs são as startups ligadas ao agronegócio e têm sido responsáveis por grande parte da agilidade das transformações rumo a uma agropecuária de precisão, conectando esforços da academia, indústria, produtores e investidores.
A área vem ganhando destaque e transformando toda a cadeia produtiva do Agro, tornando-se um atrativo alvo de Venture Capital (capital empreendedor) e, segundo o relatório Embrapa 2022, alcançando valores que empolgam.
Os Estados Unidos saem disparados no ranking de investimentos em Agtechs totalizando 21 bilhões no ano de 2022. China vem em segundo lugar com 7 bilhões. O Brasil ocupa a sexta colocação com investimentos de 1.3 bilhão e, embora distante do líder do ranking, soma investimentos que triplicaram nos últimos 5 anos.
Trata-se de iniciativas fomentadoras e promotoras de tecnologia para o Agro que desenvolvem soluções para atender desde sistemas de geração e gestão e dados até biotecnologia e soluções para monitoramento territorial e climático.
As inovações desenvolvidas pelas diversas Agtechs mundo afora lidam com mecanismos delicados que compõem o ecossistema agroindustrial e que precisam ter relevante performance num mundo que vive seguidos movimentos de instabilidades climáticas e econômicas. Eles precisam ainda estar em acordo com uma rígida agenda ambiental e se dedicar à sua comunicação e imagem.
Quem leva as Agtechs ao campo?
Mais do que manter um ambiente propício para o progresso tecnológico, é necessário que se pense em como ele transita da idealização e desenvolvimento até o produtor rural propriamente dito.
Esta etapa está intimamente ligada à capacidade de análise das pessoas envolvidas com o universo da gestão do Agronegócio. São elas quem decidem quais inovações são relevantes para os seus processos e qual a viabilidade de sua implementação, já que muitas soluções dependem de equipamento, treinamento e manutenção.
Cursos de especialização e programas de treinamento como o Agro CEO, desenvolvido pelo Pecege, agem na construção deste gestor do futuro que tem diante de si uma gama de possibilidades inovadoras e o poder de corroborar sua eficiência e necessidade no campo.
O aprimoramento destes profissionais de gestão no Agro os torna parte essencial no processo de desenvolvimento dos produtos apresentados pelas Agtechs à medida que estão presentes, por exemplo, no diagnóstico de demandas, como agentes captadores de financiamento, na gestão de desenvolvimento de projetos, na apresentação de determinada solução ao mercado e como consumidores finais.
Esta grande “feira de novidades” não é uma apenas exposição de maravilhas e invenções high tech. Inclusive é muito provável que diversas das soluções mais relevantes criadas pelas Agtechs não sejam tão perceptíveis pelo grande público quanto os drones incríveis capazes de pulverizar mais de 21 hectares por hora.
A transformação digital no Agronegócio está acontecendo há décadas, mas o papel das Agtechs vem acelerando este processo nos últimos anos, prometendo e entregando um horizonte repleto de produtividade.
Os profissionais que decidirem se aproximar deste movimento farão parte desta caminhada colhendo seus frutos.
O Pecege Agro, uma iniciativa que traz consigo a história e a credibilidade Pecege no segmento, atua diretamente na promoção de iniciativas vindas de pessoas e empresas dedicadas a estas transformações tão urgentes. Pois compreende que são estes os agentes do futuro que o Agro deseja e precisa.